domingo, 19 de dezembro de 2010

Recadinho para a comadre

Márcia, querida amiga há tantos anos!!
Essa noite sonhei com você (e com a Marta). Um sonho bizarro onde trocávamos um armário de cozinha - você trouxe o seu e levou o meu, pode isso?
Deve ser saudade daquele tempo em que o 'Seu ' Egídio ria de nós porque usávamos tudo no diminutivo e ao cozinhar, fazíamos: um arrozinho, uma saladinha, uma carninha...!!
Ele dizia que era efeito da gravidez. Pode ser. Era a expressão melhor do nosso lado de matriarcas -cuidadoras. O fato é que dá muita saudade!!
Um grande e fraterno abraço a todos!

Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
(Mario Quintana)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Teu olhar mata mais do que....




Teu
olhar
mata
mais
do
que
bala
de
carabina
Que veneno estriquinina
Que peixeira de baiano
Teu olhar mata mais Que atropelamento de automóver Mata mais que bala de revórver De tanto levar frechada do teu olhar Meu peito até parece, sabe o que? Táubua de tiro ao álvaro, não tem mais onde furar

Adoniran Barbosa nasceu em Valinhos, SP. [...]Através de suas músicas, canta passagens dessa vida sofrida, miserável, juntando o paradoxo bom humor / realidade - para quê lamúrias? Tirou de seu dia a dia a idéia e os personagens de suas músicas [...]- seu combustível era a realidade - porque então querer viver fora dela? Talvez soubesse que o valor maior de suas canções eram interpretações como a de Elis ou Clara Nunes.
[...] com seu jeito simples de fala rouca, contador nato de histórias, conquistava o pessoal do bairro, dos freqüentadores dos botecos onde se sentava para compor o que os cariocas reverenciaram como o único verdadeiro samba de São Paulo. Mais do que sambista, Adoniran foi o cantor da integridade.

Tiro ao Álvaro (Adoniran Barbosa e Oswaldo Moles) Disponível em: http://www.mpbnet.com.br/musicos/adoniran.barbosa/index.html