Perguntou-me o que é que eu escrevia nos livros.
Respondi-lhe que me escrevia a mim.
Escrevo-me.
Escrevo o que existo, onde sinto, todos os lugares onde sinto.
E o que sinto é o que existo e o que sou.
Escrevo-me nas palavras mais ridículas: amor, esperança, estrelas,
e nas palavras mais belas: claridade, pureza, céu.
Transformo-me todo em palavras.
José Luis Peixoto, jovem escritor português
Imagem: Árvore de Palavras - Museu da Língua Portuguesa - SP
Vídeo: Arte Poética disponível em: http://br.youtube.com/watch?v=fkDqdR94tDs
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