Teu
olhar
mata
mais
do
que
bala
de
carabina
olhar
mata
mais
do
que
bala
de
carabina
Que veneno estriquinina
Que peixeira de baiano
Teu olhar mata mais Que atropelamento de automóver Mata mais que bala de revórver De tanto levar frechada do teu olhar Meu peito até parece, sabe o que? Táubua de tiro ao álvaro, não tem mais onde furar
Que peixeira de baiano
Teu olhar mata mais Que atropelamento de automóver Mata mais que bala de revórver De tanto levar frechada do teu olhar Meu peito até parece, sabe o que? Táubua de tiro ao álvaro, não tem mais onde furar
Adoniran Barbosa nasceu em Valinhos, SP. [...]Através de suas músicas, canta passagens dessa vida sofrida, miserável, juntando o paradoxo bom humor / realidade - para quê lamúrias? Tirou de seu dia a dia a idéia e os personagens de suas músicas [...]- seu combustível era a realidade - porque então querer viver fora dela? Talvez soubesse que o valor maior de suas canções eram interpretações como a de Elis ou Clara Nunes.
[...] com seu jeito simples de fala rouca, contador nato de histórias, conquistava o pessoal do bairro, dos freqüentadores dos botecos onde se sentava para compor o que os cariocas reverenciaram como o único verdadeiro samba de São Paulo. Mais do que sambista, Adoniran foi o cantor da integridade.
[...] com seu jeito simples de fala rouca, contador nato de histórias, conquistava o pessoal do bairro, dos freqüentadores dos botecos onde se sentava para compor o que os cariocas reverenciaram como o único verdadeiro samba de São Paulo. Mais do que sambista, Adoniran foi o cantor da integridade.
Tiro ao Álvaro (Adoniran Barbosa e Oswaldo Moles) Disponível em: http://www.mpbnet.com.br/musicos/adoniran.barbosa/index.html
Não será que o que mata mais é a falta do olhar ?
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