Alguns deles nos acompanham por algum tempo, ou durante uma fase e ainda há os que carregamos conosco pela vida toda.
De diferentes origens, podem ser feitos em diversos materiais para atender a múltiplas finalidades: em papel - foto de infância, bilhete de viagem, papel de bombom, seda da maçã, guardanapo, catálogo de hotel, folder de cidade, programa de ballet, autógrafos de celebridades; fragmentos da natureza: areia, pedra, pétala de flor, folhas ou em pequenos objetos, como xícaras, cinzeiros, talheres de hotel, denunciando e confirmando que lá estivemos e registramos, de alguma forma, a nossa passagem por aquele momento histórico. Pode ser de um encontro a dois ou de um grande encontro compartilhado com outras tantas pessoas. A proporção do evento não é o que define a importância do objeto guardado e indiscutivelmente, todos, simbolizam algo, desde os que representam a alegria e a memória da presença até aqueles que podem demarcar a perda de alguém querido e portanto, a morte. Podem variar os objetos e também os objetivos, contudo, têm em comum a perspectiva de eternizar a memória. Que destino terão quando já não estivermos aqui a zelar por eles, não vem ao caso.
De diferentes origens, podem ser feitos em diversos materiais para atender a múltiplas finalidades: em papel - foto de infância, bilhete de viagem, papel de bombom, seda da maçã, guardanapo, catálogo de hotel, folder de cidade, programa de ballet, autógrafos de celebridades; fragmentos da natureza: areia, pedra, pétala de flor, folhas ou em pequenos objetos, como xícaras, cinzeiros, talheres de hotel, denunciando e confirmando que lá estivemos e registramos, de alguma forma, a nossa passagem por aquele momento histórico. Pode ser de um encontro a dois ou de um grande encontro compartilhado com outras tantas pessoas. A proporção do evento não é o que define a importância do objeto guardado e indiscutivelmente, todos, simbolizam algo, desde os que representam a alegria e a memória da presença até aqueles que podem demarcar a perda de alguém querido e portanto, a morte. Podem variar os objetos e também os objetivos, contudo, têm em comum a perspectiva de eternizar a memória. Que destino terão quando já não estivermos aqui a zelar por eles, não vem ao caso.
Amuletos ou não, carregamos conosco esses pequenos tesouros e eles fazem parte da nossa necessidade de organizar o passado e conservar a história, para que presente e futuro não sejam demasiado pesados.
Contrariando a ética da privacidade dos 'guardados', revelo que tenho um amigo que guarda um azulejo comemorativo da sua 'equipa' de futebol; outro, que traz sempre consigo um cachecol do seu país de origem, para dar sorte quando joga a 'sueca'. Eu, tenho nos guardados o boletim do ensino primário, talvez o mais antigo de uma porção de objetos cujo valor não permite que sejam jogados fora, ao menos até hoje.
Este que apresento aqui através da imagem, é o mais ilustre da minha coleção de 'pequenos tesouros'.
Agradecimento especial ao Serginho e à Pilar pelos esforços dirigidos pra que chegasse até mim esse pequeno tesouro.
Agradecimento especial ao Serginho e à Pilar pelos esforços dirigidos pra que chegasse até mim esse pequeno tesouro.
Imagem: Autógrafo de José Saramago no livro "A VIAGEM DO ELEFANTE" 20/11/2008.
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