terça-feira, 8 de março de 2011

Vou beijar-te agora, não me leve a mal...

La verdadera risa, ambivalente y universal,

No recusa lo serio, lo purifica y lo completa.

Lo purifica del dogmatismo,

del carácter unilateral, de la esclerosis, del fanatismo y del espíritu categórico,

de los elementos del miedo o la intimidación,

del didactismo, de la ingenuidad y de las ilusiones,

de una nefasta fijación sobre un único plano,

del agotamiento estúpido

La risa impide que lo serio se fije y se aísle de la integridad inacabada de la existencia cotidiana.

Ella reestablece esa integridad ambivalente.

Mikhail Bakhtin

O verdadeiro riso, ambivalente e universal,

não recusa o sério, ele purifica-o e completa-o.

Purifica-o do dogmatismo,

do caráter unilateral, da esclerose, do fanatismo e do espírito categórico.

Dos elementos do medo ou intimidação,

do didatismo, da ingenuidade e das ilusões,

de uma nefasta fixação sobre um plano único,

do esgotamento estúpido.

O riso impede que o sério se fixe e se isole da integridade inacabada da existência cotidiana.

Ele restabelece essa integridade ambivalente.


Imagem de João Monteiro Disponível em: http://br.olhares.com/escarnio_e_maldizer_foto3584584.html

Um comentário:

  1. difícil ligar o titulo ao texto apesar de leituras diversas, talvez a vontade tenha chocado nas palavras

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