terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Nevoeiro (fragmento)


[...]Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
[...]
É a hora!


Mensagem: Fernando Pessoa

Um comentário:

  1. Dois poemas num só dia.
    Estilos diferentes mas ( talvez )o mesmo fim.
    Talvez o nevoeiro venha em seguimento da Lua Adversa como que a escondendo.
    Revejo-te mais na Lua que no nevoeiro !
    Parabens pelas fotos.

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