quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Comece viajando conosco...

Apesar de alguns desencontros que aconteceram com as informações prestadas na agência de viagens, o passeio foi muito bom e agradou à 'família real', assim apelidada pelo nosso simpático guia "Genaro".
Ao todo éramos dezoito pessoas, das quais, seis dos 'Bourbons e Bragança': Dri, Carol e Lucas; Lari, Leandro e eu!
Nós seis saímos na quinta-feira, dia 17, à tarde de Campinas, num percurso de cinco horas até a saída do ônibus do terminal turístico da Barra Funda. Às 21:00h partimos de SP. Na estrada, muita chuva e buracos, mas a vista panorâmica principalmente dos filhos que sentaram logo nos primeiros bancos do ônibus de dois andares, era privilegiada. Paradinhas técnicas, velocidade reduzida, curvas muitas nas serras e chegamos em Joinville para o café da manhã. Um tour rápido pela cidade e fomos à Floripa que era o nosso destino principal.
Já com sol alto, em plenas 10:00h, a cidade se mostra tranquila na sexta-feira. Pouco trânsito mas já se percebe alguns dos atributos da qualidade de vida desse lugar, na educação das pessoas, no comportamento dos motoristas nas ruas, na limpeza da cidade... foi amor à primeira vista. Floripa é tudo de bom. Chegamos ao Florianópolis Palace.
Tour rápido também, com passagem pela praça XV de Novembro, um pouco da história da colonização, contada pelo guia local. A figueira tradicional, preservada e amparada com estacas, sustentando a lenda viva das tantas voltas em torno dela pra casar, separar e retornar à cidade; Vimos o marco da guerra do Paraguai, o Portal do Aterro, afastando o mar em favor do desenvolvimento, a Igreja matriz em reforma, mas aberta à visitação. Em sua entrada o portal em mármore português me conquista. Já dentro, a imagem magnífica esculpida em madeira, de N. Sra. do Desterro, padroeira da cidade; os altares com peças 'banhadas a ouro', e uma música tocada no órgão que dava a atmosfera de paz ao local; Na arquitetura, a curiosidade da casa estreita, um sobradinho com menos de cinco metros de largura ganhou a nossa simpatia; casarões antigos da época da colonização pelos açoreanos contam parte da história também.
Dali seguimos à Lagoa da Conceição, passando pelas famosas dunas de 'areia', sempre reforçada na fala do guia, pra não confundir o turista com qualquer outro tipo de duna que possa existir (maldade!!).
E finalmente, PRAIA!!! Essa vez, da Joaquina. Água gelada, ondas fortes, não dava pra descuidar
daqueles dois (Leandro e Lucas). Comemos a tradicional 'sequência de Camarão', comida típica e deliciosa, cervejinha pras adultas e bife, batata frita e refri aos adolescentes, exceto a Lari, que é vegetariana, portanto, só salada, legumes e suco.
No dia seguinte, Canasvieiras. Praia de tombo. Água morna, mas deu chuva no meio da tarde, interrompendo nossa comunhão com o mar. Retornamos ao hotel. Jantar no Restaurante Évora (!!)
Dia seguinte, uma passagem rápida pelo Costão do Santinho e nos instalamos na praia dos Ingleses. Domingão, muita gente mas democrática como sempre é a praia, havia um pedaço de areia pra nós.
Os momentos de praia foram bem aproveitados, beliscando os petiscos, conversando, rindo, ou simplesmente estiradas ao sol; protetores solar para alguns e bronzeadores para outros, mas sempre à mão e as mães de olho nos meninos (os nossos, claro).
Carol, à sombra dos guarda-sóis, de revista em punho. Não gosta de água fria, não gosta de tomar sol, não gosta de areia....mas gosta do ambiente de praia;
Lucas e Leandro na areia, em serviço, na arquitetura de castelos, portas-por-onde, canais, etc..ou imersos na água salgada, só com a cabeça de fora, quebrando ondas e regras de 'água no umbigo', ou ainda se deixando ser levados por elas, ondas generosas, sem dispender forças nem demonstrar preocupação com o poder da água e do do sol. Lucas ficou 'preto' e Leandro, literalmente 'queimado' e ardido. Tadinho!

Lari, admirando pequenos detalhes da natureza local, como as aves, o mar, as pedras, as embarcações...os postes de iluminação (reparem como são bonitos e criativos), filmando e fotografando tudo. Acumulou funções de cineasta e fotógrafa. O 'mico' do passeio ficou por conta da Mostra sobre tortura, no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), que fotografados todos os instrumentos, qual não foi a nossa surpresa: as fotos todas sumiram! Não era permitido fotografar :( .
Dri e eu, além de prover as vontades dos filhotes, tomávamos todo o sol possível e mais algum. Ali não tinha a oferta dos exemplares masculinos como em Curitiba: 'a cada dez pessoas, sete são homens', segundo a guia Lígia. Isso só fomos saber na segunda-feira, quando do nosso retorno. Argentinos, brasileiros, turistas diversos... Alguns cochichos com a amiga sobre os 'noves-fora', que de três rapazes, só um era bonito...rsrs. mas ninguém em especial a ponto de nos desconcentrar do passeio em família e da diversão da prole.
No retorno, segunda-feira, dia 21 de manhã, uma parada rápida em Joinville, pra comprar lembrancinhas e chocolate. De volta à estrada, mais chuva. Parada em Curitiba para conhecer o
Jardim Botânico com visita ao palácio de Cristal; os jardins maravilhosos, cuidadosamente recortados e bem cuidados.
A volta pela cidade, alternada com dados sobre a população local e informações sobre a cultura, hábitos e pontos importantes locais, com parada rápida na Ópera de Arame, magnífica construção planejada pelo Sr. Jaime Lerner.
Almoço no bairro Santa Felicidade, que eu faço questão de destacar o vinho servido no restaurante Siciliano. A comida estava excelente, mas o vinho... delicioso. Desceu redondo.
Retorno à SP, alternando reta e curva, plano e serra (que merece um tópico à parte), chuva e não chuva, buracos na pista...e finalmente, às 21:00h, estávamos todos de volta ao terminal turístico da Barra Funda.
Bagagens, abraços, palavras de amizade e claro, combinados de 'continue viajando conosco'!!
Beijão Genaro!

Um comentário:

  1. Ola,
    Que delicia , ler a narrativa sobre as vossas ferias , por momentos senti os cheiros e escutei vossas risadas.
    Beijo e toca a preparar as ferias do proximo ano rsrsr

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